quarta-feira, 11 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO E CIDADANIA

A Revolução Francesa é um marco importante na História, pois foi a partir deste movimento que foram criadas as condições políticas para o surgimento da democracia representativa. Assim é que surgiram o poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
Os gregos deram o nome de “democracia” ou “governo do povo” para a liberdade do voto. Em Atenas, todos os homens livres votavam pessoalmente, sendo assim, uma democracia direta.
Nos dias de hoje, a democracia é indireta ou representativa. Neste tipo de democracia, as pessoas escolhem quem irá representá-las para fazer as leis e cuidar dos locais que todo mundo usa na comunidade. Lembre-se: todo mundo pode e deve participar!
As eleições representam um dos momentos de exercício da cidadania em que todos os brasileiros escolhem pelo voto seus representantes nos poderes Executivo e Legislativo. Isto é democracia!
O Presidente da República é o chefe do Poder Executivo. Ele governa o país com a ajuda dos Ministros e Secretários. Sua tarefa é executar as funções de Chefe do Governo e do Estado, estabelecidas na Constituição. Ele trabalha no Palácio do Planalto, em Brasília, e tem mandato de 4 anos.
Os Governadores são os chefes do Poder Executivo nos estados e têm como objetivo administrá-los com base nas leis aprovadas pela Assembléia Legislativa. Ele ou ela, trabalha na capital de seu estado e seu mandato é de 4 anos. Já os prefeitos, representam o Executivo municipal.
Os Senadores representam o Legislativo dos Estados e trabalham no Senado,em Brasília.
O tempo de mandato deles é de oito anos, e cada estado tem o direito de eleger três senadores.
Os Deputados Federais trabalham na Câmara dos Deputados, em Brasília. Seu mandato é de quatro anos e cada estado pode eleger entre oito e setenta deputados, dependendo do número de habitantes.
Os Deputados Estaduais trabalham na Assembléia Legislativa em seus estados, elaborando e aprovando leis estaduais e têm mandato de 4 anos. Logo, os vereadores desempenham suas funções nas Câmaras de Vereadores em seus municípios e são membros do Poder Legislativo.
Todos estes representantes eleitos participam da elaboração das leis para que todos os brasileiros tenham os seus direitos e deveres garantidos.
É preciso não esquecer que as eleições são de extrema importância para que a população opine sobre o destino da Nação. Devemos votar com consciência e responsabilidade, pois o voto influenciará o nosso dia-a-dia.
Procure conhecer os candidatos e os partidos políticos. Procure saber se o que eles pretendem fazer é o melhor para você e sua comunidade e também se as propostas deles são possíveis de serem realizadas.
Nossa responsabilidade não pára por aí. Após as eleições devemos acompanhar se os representantes eleitos estão cumprindo seu papel.
No ano 2000, todo o país passou a utilizar a urna eletrônica nas votações, invenção tecnológica que evita a demora e diminui as fraudes.
E mais... Nossas urnas eletrônicas têm teclas com símbolos em braile, o que permite que os deficientes visuais também votem. Assim, todos os brasileiros têm acesso ao voto: prevalecendo a liberdade de opinião, respeito à vontade da maioria, igualdade de oportunidades, convivência com as diferenças e a existência de direitos e deveres.
Vote consciente!
Profª Luciara.

ELEIÇÕES 2010

Em outubro irá acontecer um momento significativo para a democracia de qualquer país, as eleições.
Levar este assunto para a sala de aula é resgatar a importância da liberdade de expressão e voto.
Plenarinho, é um portal mantido pela Câmara dos Deputados voltado ao público infantil e seu universo (pais e professores).
Oferece atividades envolvendo temas como: Cidadania, Educação, Ecologia, Saúde, etc.
Vale a pena conferir...
Vote consciente!
A cidadã e professora Luciara.

BULLYING...TÔ FORA!


Home Page: www.abrapia.org.br / www.bullying.com.br
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia; executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder, são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis,relacionarei algumas ações negativas que podem estar presentes no dia a dia dos nossos jovens, infelizmente: *Colocar apelidos, *Ofender,
*Sacanear, *humilhar,*Discriminar, *Excluir, *Intimidar, *Perseguir, *Assediar,*Bater, *Ferir,*Roubar, entre outros.

E onde o Bullying ocorre?
O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: pública ou privada, rural ou urbana.
De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?
Os autores são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinquentes ou criminosas.
Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as consequências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com frequência, ou abandonam os estudos.
As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.

E o Bullying envolve muita gente?
A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha, registra que 37% dos alunos do Ensino Fundamental e 10% do Ensino Médio admitem ter sofrido BULLYING, pelo menos, uma vez por semana.
O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.
Os meninos, com uma frequência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com menor frequência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação.

Quais são as consequências do Bullying sobre o ambiente escolar?
Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma conseqüência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.
Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:
- depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de "superação” do poder que os subjugava.
- seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os agrediam ou intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.
As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.

Quais são as consequências possíveis para os alvos?
As crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir a sofrer ou a praticar o BULLYING no trabalho.
E para os autores?
Aqueles que praticam Bullying contra seus colega poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.
Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de delinquência ou criminosos.
NOSSOS JOVENS PRECISAM DE LIMITES, OS QUAIS INICIAM EM CASA!
COM CARINHO, LUCIARA.