segunda-feira, 27 de junho de 2011

ESPIRITISMO E ÉTICA


Quando a Humanidade já havia evoluído o suficiente para receber as primeiras noções a respeito da existência do Deus único e de suas leis de Justiça, a Providência Divina enviou Moisés, que nos deixou os Dez Mandamentos, convidando os homens a não praticar o mal.Quando o ser humano começou a apresentar condições de aprender as noções básicas do amor como procedimento de vida, Deus enviou Jesus, que nos deixou o Evangelho e se transformou em guia e modelo, convidando os homens a uma nova postura moral, no sentido de praticar o bem.Quando a Humanidade começou a demonstrar interesse em conhecer a verdade, no seu sentido mais amplo e profundo, a Providência Divina enviou os Espíritos Superiores, tendo à frente o Espírito de Verdade, os quais nos legaram a Doutrina Espírita, o Consolador prometido por Jesus,popularizando a mediunidade, revelando o mundo espiritual e a nossa condição de seres imortais em constante evolução,assim como as Leis de Deus, jorrando novas luzes sobre os ensinos do Evangelho que o Cristo nos deixou. Em todas essas oportunidades, o ser humano tem sido convidado a adotar uma postura moral cada vez melhor, em face de novos conhecimentos obtidos por força da Lei do Progresso. Com a Doutrina Espírita, além de estarmos esclarecidos de que não devemos fazer o mal e devemos fazer o bem, temos uma clara consciência da verdade que emana de Deus e de suas Leis, as quais não deixam dúvida quanto à imperiosa
necessidade de colocarmos em prática os ensinos do Evangelho, que expressam essas Leis, atendendo ao nosso próprio interesse e à melhoria da sociedade em que vivemos.É por isso que os Espíritos Superiores apresentam uma única ética para os que detêm os conhecimentos espíritas: a prática da Caridade, como a entendia Jesus – Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.1 A prática da Caridade nos traz, ainda, solução para todos os problemas e segurança para todos os desafios.
Com razão, Allan Kardec conclui que “os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos” são aqueles em que “a caridade é, em tudo, a regra de proceder a que obedecem”.2
1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Q. 886. Ed. FEB.
2 Idem. O Livro dos Médiuns. Cap. 3, item 28. Ed. FEB.
Revista Reformador - 2009-

Nenhum comentário: