quinta-feira, 30 de junho de 2011

JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE


"Todos os deveres do homem se encontram resumidos na máxima: Fora da caridade não há salvação (Allan Kardec, Evangelho Segundo Espiritismo, cap.XV, item 5)
LIVRO DOS ESPÍRITOS - LEI DE JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE- Capítulo 11
886- Qual é o verdadeiro sentido da palavra caridade como a entendia Jesus?
– Benevolência com todos, indulgência com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.
O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer todo o bem que está ao nosso alcance e que gostaríamos que nos fosse feito. Esse é o sentido das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como irmãos”.
A caridade, para Jesus, não se limita à esmola. Ela abrange todas as relações com nossos semelhantes, sejam inferiores, iguais ou superiores. Ensina a indulgência, porque temos necessidade dela, e não nos permite humilhar os outros, ao contrário do que muitas vezes se faz. Se uma pessoa rica nos procura, temos por ela mil atenções, mil amabilidades; se é pobre, parece não haver necessidade de nos incomodar. Porém, quanto mais lastimável sua posição, mais se deve respeitar, sem nunca aumentar sua infelicidade pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar o inferior aos seus próprios olhos, diminuindo a distância entre ambos.
887- Jesus também disse: “Amai até mesmo os inimigos”. Porém, amor aos inimigos não é contrário às nossas tendências naturais? A inimizade não provém da falta de simpatia entre os Espíritos?
– Sem dúvida, não se pode ter pelos inimigos um amor terno e apaixonado; não foi o que Jesus quis dizer. Amar aos inimigos é perdoar e pagar o mal com o bem. Agindo assim nos tornamos superiores a eles; pela vingança, nos colocamos abaixo deles.
888- O que pensar da esmola?
– O homem reduzido a pedir esmola se degrada moral e fisicamente:ele se embrutece. Numa sociedade baseada na lei de Deus e na justiça,deve-se prover a vida do fraco sem humilhação e garantir a existência daqueles que não podem trabalhar sem deixar sua vida sujeita ao acaso e à boa vontade.
888 - Vós reprovais a esmola?
– Não; não é a esmola que é reprovável, é muitas vezes a maneira como é dada. O homem de bem que compreende a caridade, como Jesus, vai até o infeliz sem esperar que ele estenda a mão. A verdadeira caridade é sempre boa e benevolente, tanto no ato quanto na forma. Um serviço que nos é oferecido com delicadeza tem seu valor aumentado; mas se é feito com ostentação, a necessidade pode fazer com que seja aceito, porém o coração não se sente tocado. Lembrai-vos também que a ostentação tira, aos olhos de Deus, o mérito do benefício. Jesus ensinou: “Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita”, ensinando a não ofuscar a caridade com o orgulho.
É preciso distinguir a esmola propriamente dita da beneficência. O mais necessitado nem sempre é aquele que pede; o temor da humilhação tolhe o verdadeiro pobre, que sofre sem se lamentar; é a esse que o homem verdadeiramente humano deve procurar sem ostentação.
Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei. Lei divina pela qual Deus governa os mundos. O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados; a atração é a lei de amor para a matéria inorgânica. Nunca vos esqueçais de que o Espírito, seja qual for seu grau de adiantamento, sua situação como reencarnado ou no mundo espiritual, está sempre colocado entre um superior que o guia e aperfeiçoa e um inferior diante do qual tem esses mesmos deveres a cumprir.
Sede caridosos, praticando não apenas a caridade que tira do bolso a esmola que dais friamente àquele que ousa pedir, mas a que vos leve ao encontro das misérias ocultas. Sede indulgentes para com os defeitos de vossos semelhantes. Em vez de desprezar a ignorância e o vício, instruí-os e moralizai-os. Sede doces e benevolentes para todos que são inferiores; sede doces e benevolentes mesmo em relação aos seres mais insignificantes da criação e tereis obedecido à lei de Deus.
São Vicente de Paulo

terça-feira, 28 de junho de 2011

HOMENAGEM A CHICO XAVIER


Chico Xavier, Chico Xavier
Chico Xavier é sempre ajuda
Chico Xavier, Chico Xavier
Quem tem ouvidos pra ouvir, escuta
Francisco é como um rio desde a nascente
Ele colhe como quem planta a semente
Suas margens são prenúncio pro futuro
Eu não tenho que jurar
Mas se quiser eu juro
Chico Xavier, Chico Xavier
Chico Xavier é sempre ajuda
Chico Xavier, Chico Xavier
Quem tem ouvidos pra ouvir, escuta
Chico Xavier é meio estranho
Pra quem não acredita em seu próprio coração
Chico Xavier não tem tamanho
Ele é luz iluminando a escuridão
Chico Xavier, Chico Xavier
Chico Xavier é sempre ajuda
Chico Xavier, Chico Xavier
Quem tem ouvidos pra ouvir, escuta
( FÁBIO JÚNIOR )

segunda-feira, 27 de junho de 2011

ESPIRITISMO E ÉTICA


Quando a Humanidade já havia evoluído o suficiente para receber as primeiras noções a respeito da existência do Deus único e de suas leis de Justiça, a Providência Divina enviou Moisés, que nos deixou os Dez Mandamentos, convidando os homens a não praticar o mal.Quando o ser humano começou a apresentar condições de aprender as noções básicas do amor como procedimento de vida, Deus enviou Jesus, que nos deixou o Evangelho e se transformou em guia e modelo, convidando os homens a uma nova postura moral, no sentido de praticar o bem.Quando a Humanidade começou a demonstrar interesse em conhecer a verdade, no seu sentido mais amplo e profundo, a Providência Divina enviou os Espíritos Superiores, tendo à frente o Espírito de Verdade, os quais nos legaram a Doutrina Espírita, o Consolador prometido por Jesus,popularizando a mediunidade, revelando o mundo espiritual e a nossa condição de seres imortais em constante evolução,assim como as Leis de Deus, jorrando novas luzes sobre os ensinos do Evangelho que o Cristo nos deixou. Em todas essas oportunidades, o ser humano tem sido convidado a adotar uma postura moral cada vez melhor, em face de novos conhecimentos obtidos por força da Lei do Progresso. Com a Doutrina Espírita, além de estarmos esclarecidos de que não devemos fazer o mal e devemos fazer o bem, temos uma clara consciência da verdade que emana de Deus e de suas Leis, as quais não deixam dúvida quanto à imperiosa
necessidade de colocarmos em prática os ensinos do Evangelho, que expressam essas Leis, atendendo ao nosso próprio interesse e à melhoria da sociedade em que vivemos.É por isso que os Espíritos Superiores apresentam uma única ética para os que detêm os conhecimentos espíritas: a prática da Caridade, como a entendia Jesus – Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.1 A prática da Caridade nos traz, ainda, solução para todos os problemas e segurança para todos os desafios.
Com razão, Allan Kardec conclui que “os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos” são aqueles em que “a caridade é, em tudo, a regra de proceder a que obedecem”.2
1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Q. 886. Ed. FEB.
2 Idem. O Livro dos Médiuns. Cap. 3, item 28. Ed. FEB.
Revista Reformador - 2009-

domingo, 26 de junho de 2011

AS DROGAS E A FAMÍLIA

O uso de drogas é um problema de grandes dimensões em todo o mundo. Atinge jovens e adultos, destruindo vidas e desestabilizando famílias e a sociedade.
O termo droga é popularmente limitado às drogas ilícitas, mas não podemos esquecer de que o álcool e o cigarro, apesar de vendidos livremente, na maior parte dos países, causam vício de difícil reversão.
O assunto hoje ganha visibilidade devido ao grande contingente de usuários e ao grave problema da violência que acompanha o comércio ilícito.
É muito comum o discurso de que o usuário de qualquer droga é uma vítima, cuja vontade foi totalmente destruída pela necessidade da substância química.
Ora, esta afirmação compara o ser humano a um animal desprovido de raciocínio, de vontade e de autocontrole.
Não esqueçamos de que, antes de ser viciado, o indivíduo decidiu experimentar. Depois decidiu repetir a experiência por ter gostado das sensações, do prazer e, nesse momento, fez uma opção consciente.
Habitualmente o vício principia em idade jovem. Quase sempre, na qualidade de pais, costumamos negar a realidade, talvez por comodismo, talvez por medo das atitudes a tomar para coibir a continuidade do problema.
Com o tempo, quando grandes somas de dinheiro são consumidas, ou quando ocorre violência doméstica, é comum venhamos a nos sentir vítimas.
Muitos nos perguntamos a razão da queda de nossos filhos e não descobrimos a causa no seio familiar.
No entanto, uma análise profunda do comportamento dos familiares pode revelar causas raramente admitidas.
Como nos comportamos perante as leis? Será que respeitamos, sem exceções, as leis do nosso país ou será que desrespeitamos algumas delas com frequência, convivendo naturalmente com ilicitudes?
Como nos comportamos perante a violência? Somos coniventes com pequenos atos de violência física ou verbal que ocorrem no ambiente familiar, ou de convívio social?
Como nos comportamos diante de vícios morais como a inveja, a ambição, a corrupção? Tentamos livrar-nos de tais hábitos ou entregamo-nos a eles sem lutar por melhora?
Como nos comportamos diante de vícios aceitáveis socialmente como o tabagismo e o uso de álcool?
Filhos que nos veem fazer uso de álcool ou de cigarro, com a maior naturalidade, não vislumbram problema algum em usá-los, mesmo antes da maioridade, encarando a dependência química como algo normal.
Como nos comportamos perante o crescente movimento de legalização do uso de drogas? Concordamos, somos indiferentes ou engajamo-nos em movimentos pacíficos e organizados na direção contrária?
Ter filhos é uma verdadeira missão. Poucos de nós, ao decidir abraçar a tarefa, deixamos de lado hábitos errados ou abandonamos o egoísmo de nossos prazeres.
Qualquer atitude nossa é percebida pela criança desde os primeiros anos de vida, quando a personalidade do indivíduo se forma e quando as más tendências podem ser corrigidas. Os filhos tendem a agir como seus pais.
Se esperamos que nossos filhos sejam indivíduos corretos, dignos e respeitadores das leis, sem vícios morais ou físicos, devemos primar por ser exatamente assim.
Reflitamos, portanto: se abraçamos ou desejamos abraçar a tarefa de educar um filho, será que não há nada a mudar, para melhor, em nossas atitudes?


O QUE SE PLANTA... COLHE...

Parábola do semeador...

"Eis que o semeador saiu a semear. E quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho e vieram as aves e comeram-na... E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante e logo nasceu, porque não tinha terra funda; mas vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz... Outra caiu entre espinhos e os espinhos cresceram, e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça". (Mateus, XIII, 3 a 9)

Deus nos deu livre arbítrio, mas nos ensinou...
Quem planta árvores, colhe alimento
Quem semeia trigo, colhe pão
Quem planta flores, colhe perfume
Quem planta amor, colhe amizade
Quem semeia alegria, colhe felicidade
Quem planta a vida, colhe milagres
Quem semeia verdade, colhe a confiança
Quem semeia fé, colhe a certeza
Quem semeia carinho, colhe gratidão...
Infelizmente, há quem prefira semear tristeza e colher amargura...
Plantar discórdia e colher solidão
Semear vento e colher tempestade
Plantar ira e colher inimizade
Plantar injustiça e colher abandono...
Que possamos seguir os ensinamentos e a luz de Deus para que nossa colheita seja farta e harmoniosa... Agradecendo a dádiva da vida, felicidade e paz!
"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta." Chico Xavier

sexta-feira, 24 de junho de 2011

BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO

Meus caros filhos.
Venho falar-vos do trabalho em que agora colaborais com o nosso amigo desencarnado, no sentido de esclarecer as origens remotas da formação da Pátria do Evangelho a que tantas vezes nos referimos em nossos diversos comunicados. O nosso irmão Humberto tem, nesse assunto, largo campo de trabalho a percorrer, com as suas facilidades de expressão e com o espírito, em face da mentalidade geral do Brasil.
Os dados que ele fornece nestas páginas foram recolhidos nas tradições do mundo espiritual, onde falanges desveladas e amigas se reúnem constantemente para os grandes sacrifícios em prol da humanidade sofredora. Este trabalho se destina a explicar a missão da terra brasileira no mundo moderno. Humboldt, visitando o vale extenso do Amazonas, exclamou, extasiado, que ali se encontrava o celeiro do mundo. O grande cientista asseverou uma grande verdade: precisamos, porém, desdobrá-la, estendendo-a do seu sentido econômico à sua significação espiritual.
O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinadas e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. Nestes tempos de confusionismo amargo, consideramos de utilidade um trabalho desta natureza e, com a permissão dos nossos maiores dos planos elevados, empreendemos mais esta obra humilde, agradecendo a vossa desinteressada e espontânea colaboração. Nossa tarefa visa a esclarecer o ambiente geral do país, argamassando as suas tradições de fraternidade com o cimento das verdades puras, porque, se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra têm tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade.
Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. Eis, em síntese, o porquê da nossa atuação, nesse sentido.
O nosso irmão encontra mais facilidade pra vazar o seu pensamento em soledade com o médium, como se ainda se encontrasse no seu escritório solitário; daí por que as páginas em apreço foram produzidas de molde a se aproveitarem as portunidades do momento. Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de que quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material.
-Emmanuel-
* Chico Xavier psicografou mais de 400 obras...

BIOGRAFIA DE CHICO XAVIER


Filho do operário João Cândido Xavier e da doméstica Maria João de Deus. Nasceu a 2 de abril de 1910, na cidade de Pedro Leopoldo.
A desencarnação de dona Maria João de Deus, deu-se a 29 de setembro de 1915, quando o Chico tinha apenas 5 anos.
Dos nove filhos (Maria Cândida, Luzia, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Chico, Raimundo, Maria da Conceição e Geralda), seis foram entregues a padrinhos e amigos.
Chico sofreu muito em companhia de sua madrinha, que era obsediada. Conta ele, que apanhava três vezes por dia, com vara de marmelo. O pai de Chico casou-se novamente; desta feita com Cidália Batista, de cujo casamento advieram mais seis filhos (André Luiz, Lucília, Neusa, Cidália, Doralice e João Cândido).*
Por essa ocasião, deu-se o seu retorno à companhia do pai, dos irmãos e de sua segunda mãe dona Cidália, que tratava a todos com muito carinho.
Sua escolaridade vai até o curso primário, como se dizia antigamente. Trabalhou a partir dos oito anos de idade, de 15h às 2h, numa fábrica de tecidos.
Católico até o ano de 1927, o Padre Sebastião Scarzelli era seu orientador religioso.
Com a obsessão de uma de suas irmãs, a família teve que recorrer ao casal de espíritas, Sr. José Hermínio Perácio e dona Carmem Pena Perácio, que após algumas reuniões e o esforço da família do Chico, viu-se curada. A partir daí, foi mantido o Culto do Evangelho no Lar, até que naquele ano de 1927, o Chico, respeitosamente, despediu-se do bondoso padre, que lhe desejou amparo e proteção no novo caminho. (…)
No ano de 1927, funda em Pedro Leopoldo, junto com outras pessoas, o Centro Espírita Luiz Gonzaga.
Em 08/08/44, Chico Xavier, através do advogado Dr. Miguel Timponi, em co-autoria com a FEB – Federação Espírita Brasileira, inicia contestação à ação declaratória movida pela Sra. Dª. Catharina Vergolino de Campos, viúva do famoso escritor desencarnado Humberto de Campos, sob a fundamentação de ser necessário concluir se efetivamente a obra psicografada pelo Chico, como sendo do notável escritor patrício, Humberto, após sua desencarnação. Ao final desse longo pleito, através de críticos literários, os mais consagrados, concluiu-se ser autêntica a obra em questão (ver o assunto completo no livro “A Psicografia ante os Tribunais, de autoria do advogado Dr. Miguel Timponi – Ed. FEB).
Dos quatro empregos que teve, por 32 anos trabalhou na Escola Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo e Uberaba, nesta última cidade, a partir de 1959, quando para lá se transferiu.
Chico sempre se sustentou com seu modesto salário, não onerando a ninguém. Aposentou-se como datilógrafo subordinado ao Ministério da Agricultura. Jamais se locupletou como médium. Ganhava, dos mais simples aos mais valorizados presentes (canetas, fazendas, carros), mas, de tudo se desfazia educadamente. Dos quatrocentos e doze livros psicografados, os quais pela lei dos homens lhe pertenciam os direitos autorais, de todos se desfez doando-os a federativas espíritas e a instituições assistenciais beneficentes, num verdadeiro exemplo vivo de cidadania e amor ao próximo.
* Ver a síntese genealógica do Chico, no livro “Chico Xavier, Mandato de Amor” . UEM, p. 284).

"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que
as pessoas escalassem o Everest ou fizessem
grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos
amássemos uns aos outros."

Chico Xavier

O CRISTO E SUA DOUTRINA

Os princípios essenciais transmitidos por Jesus à Humanidade estão claramente expostos nos Evangelhos, escritos e reescritos por dois de seus discípulos diretos (Mateus e João) e por outros dois, que colheram o que expuseram dos apóstolos diretos e da Mãe Santíssima (Lucas e Marcos). Além dessas quatro obras essenciais, aprovadas desde os primeiros séculos do Cristianismo pela Igreja primitiva, vários outros Evangelhos foram escritos por diversos autores, entretanto, não tiveram a aceitação e a aprovação da generalidade dos cristãos. Jesus não deixou qualquer escrito sobre os seus ensinos, transmitidos oralmente aos seus discípulos e ao povo em geral. Mas os Evangelhos enunciam, com toda clareza, os princípios básicos de sua Doutrina, transmitidos aos que procuraram segui-lo, desde os dias de sua presença entre os homens, até a época atual. Eis o que se entende claramente de suas lições, reafirmadas posteriormente pelo Consolador que Ele pediu ao Pai fosse enviado aos homens, o qual já se acha presente junto à Humanidade, desde os meados do século XIX:
a) a paternidade universal de Deus, o Criador de tudo o que existe;
b) todas as consequências morais daí resultantes, inclusive a improcedência do politeísmo,até então dominante no mundo ocidental;
c) a eternidade da vida, que permite a cada Espírito a busca da perfeição (“o Reino de Deus”);
d) toda a Religião e toda a Filosofia resumidas numa só palavra: AMOR
É do Mestre o ensino profundo, mas de tal simplicidade, que qualquer pessoa o guarda para sempre: “Amar a Deus sobre todas as coisas: e amar o próximo como a si mesmo”. (Mateus, 22:37-39.) No Evangelho de Mateus (5:44- -48), encontramos os seguintes Ensinamentos do Mestre sobre o amor ao próximo, que se apresenta tão difícil para a imensa maioria dos habitantes deste mundo de expiações e provas: Amai o vosso inimigo e fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam; para serdes filhos de vosso Pai que está nos céus, o qual faz erguer-se o seu sol sobre bons e maus, e faz chover sobre justos e injustos. Porque, se não amais senão os que vos amam, que recompensa deveis ter por isso? É o exemplo do amor que nos dá o próprio Criador, com sua tolerância e compreensão para com todas as suas criaturas, por mais rebeldes que sejam perante suas leis justas e eternas, que têm, em si, os próprios meios para a correção de todos os erros cometidos contra elas.
JUVANIR BORGES DE SOUZA

quinta-feira, 23 de junho de 2011

DEUS QUER MISERICÓRDIA

Se confias em Deus, alma querida,
Vem com Jesus, do lar, que te resguarda e eleva,
Ao vale da aflição onde vagam na sombra
Os romeiros da angústia e as vítimas da treva!...
Na crença que te nutre, acende a chama
Do amor que te desvende, trilha afora,
Os convidados dEle ao banquete da vida,
Os que formam na Terra a multidão que chora.
Vamos!... Jesus, à frente, nos precede,
Insistindo por nós, de caminho a caminho,
E pede proteção ao que segue em penúria,
Reconforto a quem vai padecente e sozinho...
Aqui, passam em bando, aos ímpetos do vento,
Pequeninos sem fé, sem apoio, sem nome.
Que fazem? de onde vêm? aonde vão? ninguém sabe
E nem sabe explicar a mágoa que os consome;
Ali, geme, sem teto, o doente esquecido,
Além, tropeça e cai, sem a escora de alguém,
O velhinho largado à vastidão da noite,
Que recebe, por leito, a terra de ninguém;
Mais adiante, é a viuvez cansada de abandono,
Almas na solidão de torturante espera,
Implorando socorro ao telheiro vazio
A recolher somente a dor que as dilacera;
Flagelam-se, mais longe, os tristes companheiros
Que andaram sem pensar, nas veredas do crime,
Rogando leve olhar de bondade e esperança,
Numa frase de paz que os restaure e reanime!...
Ante os erros que encontres, não censures
Nem te queixes... Trabalha, alma querida!...
Deus quer misericórdia!... Ama, serve, abençoa
E Deus te susterá nas provações da vida.
Vem como és e auxilia quanto possas,
Nem clames pelo Céu, sonhando em vão!...
Nosso Senhor te aguarda tão-somente,
Traze teu coração!...
Maria Dolores
Fonte: XAVIER, Francisco C. Antologia da espiritualidade. 5. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 2002. Cap. 27.

ESFLORANDO O EVANGELHO

De coração puro - Emmanuel
“Amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro". (I PEDRO, 1:22.)
Espíritos levianos, em todas as ocasiões, deram preferência às interpretações maliciosas dos textos sagrados. O “amai-vos uns aos outros” não escapou ao sistema depreciativo. A esfera superior, entretanto, sempre observa a ironia à conta de ignorância ou infantilidade espiritual das criaturas humanas.A sublime exortação constitui poderosa síntese das teorias de fraternidade. O entendimento e a aplicação do “amai-vos” é a meta luminosa das lutas na Terra. E a quantos experimentam dificuldade para interpretar a recomendação divina temos o providencial apontamento de Pedro, quando se reporta ao coração puro. Conhecem os homens alguns raios do amor que não passam de réstias fugidias, a luzirem através das muralhas dos interesses egoísticos, porque a maioria das aproximações de criaturas, na Crosta da Terra, inspiram-se em móveis obscuros e mesquinhos, no terreno dos prazeres fáceis ou das associações que se dirigem para o lucro imediatista.O amor a que se refere o Evangelho é antes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.Muita gente afirma que ama, contudo, logo que surjam circunstâncias contra os seus caprichos, passa a detestar.Gestos que aparentavam dedicação convertem-se em atitudes do interesse inferior.Relativamente ao assunto, porém, o apóstolo fornece a nota dominante da lição. Amemo-nos uns aos outros, ardentemente, mas guardemos o coração elevado e puro.
Fonte: XAVIER, Francisco C. Vinha de luz. ed. esp. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011. Cap. 90.

AMOR FILIAL

Na união dos sexos, ao lado da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor.
Quis Deus que os seres se unissem a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, e não somente um, a amá-los, a cuidá-los e a fazê-los progredir. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXII, item 3, tradução de Evandro Noleto Bezerra, Ed. FEB.)
ACESSE O LINK DA REVISTA REFORMADOR.

QUE DEUS NOS ABENÇOE.

VIVER EM FAMÍLIA


Analisando, em O Livro dos Espíritos, a Lei de Sociedade – uma das leis morais emanadas do Criador – Kardec pergunta aos Espíritos superiores se os laços de família poderiam ser considerados uma lei da Natureza, a que eles respondem:
[...] Há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: a necessidade de progredir. Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família tornam mais apertados os laços sociais: eis por que os laços de família são uma Lei da Natureza. Quis Deus,dessa forma, que os homens aprendessem a amar-se como irmãos1.
Aprofundando, ainda mais, a análise desse assunto, pergunta Kardec: Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família? – “Uma recrudescência do egoísmo”,2 respondem os Espíritos superiores: Observa-se, dessa forma, que o núcleo familiar é a base da formação da sociedade. Uma família bem constituída, presidida pela prática do amor, da solidariedade e da fraternidade autênticas, com respeito recíproco voltado ao bem de todos, reflete positivamente em benefício da sociedade em geral, construindo um ambiente de paz, de união e de progresso.
Cabe a cada um dos participantes do núcleo familiar, naturalmente,a responsabilidade de construir e preservar a harmonia doméstica. E essa responsabilidade é maior para com o casal formador da família que, renunciando a qualquer capricho pessoal, deve se dedicar com pleno amor aos filhos que gerou, dando-lhes segurança afetiva, formação básica para o trabalho e um sentido nobre para a sua existência.
Como observa o próprio Codificador:
Mas, na união dos sexos, ao lado da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, e não somente um, a amá-los, a cuidá-los e a fazê-los progredir.O melhor, mesmo, é viver e conviver em família.Construamos efortaleçamos, mais, os seus laços.
Revista Reformador.

ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA - ESDE


O ESDE é uma reunião privativa de grupos, a qual objetiva o estudo metódico, contínuo e sério do Espiritismo, com programação fundamentada na Codificação Espírita.
A necessidade de sistematização do estudo do Espiritismo foi antevista por Allan Kardec, conforme se lê no Projeto 1868, inserido em Obras Póstumas, in verbis: Um curso regular de Espiritismo seria professado com o fim de desenvolver os princípios da Ciência e de difundir o gosto pelos estudos sérios (...) Considero esse curso como de natureza a exercer capital influência sobre o futuro do Espiritismo e sobre suas consequências.O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – Questão 192.
Conhecimento... É fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação. (DEJEAN, Georges. A Nova Luz).
O conhecimento espírita é orientação para a vida essencial e profunda do ser. Claro que a evolução é lei para todas as criaturas, mas o Espiritismo intervém no plano da consciência, ditando normas de comportamento suscetíveis de traçar caminhos retos à ascensão da alma, sem necessidade de aventuras nos labirintos da ilusão que correspondem a curvas aflitivas de sofrimento. (XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz) Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidade de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo. (XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz)
Consequências:
1) facilita a reforma íntima;
2) garante a unidade de princípios doutrinários espíritas;
3) proporciona propagação da Doutrina Espírita nas bases em que foi codificada;
4) desenvolve a fé raciocinada;
5) segurança;
6) serenidade;
7) equilíbrio;
8) autoridade...
-FEB-
Bom estudo!

DIVALDO FRANCO



CHICO XAVIER


quarta-feira, 22 de junho de 2011

NOSSO LAR: A VIDA NO MUNDO ESPIRITUAL


Francisco Cândido Xavier - pelo espírito André Luiz.A colônia Nosso Lar fica localizada em uma região próxima do Umbral,(local que os católicos chamam de purgatório). Nosso Lar é apenas uma entre inúmeras colônias espirituais que prestam socorro/auxílio/ajuda aos espíritos que acabam de desencarnar. Nosso Lar mais parece um grande hospital, um grande centro de tratamento de pessoas que ainda estão ligadas emocionalmente ao corpo, aos sentimentos e pessoas que deixaram na vida terrena. Dessa forma a cidade de Nosso Lar não é o que poderia ser chamado de “Paraíso”.
O Nosso Lar é repleto de pessoas em tratamento e que desencarnaram a pouco tempo é necessário o uso de transportes como o aérobus que é descrito no livro e mostrado no filme. Podemos ver no filme que espíritos superiores se transportam do Umbral para o Nosso Lar sem a necessidade de veículo. A mãe do André Luiz se despede e viaja para o plano superior onde vive sem a necessidade de transporte. Já pessoas no estágio em que se encontra André Luiz precisam de transporte.
No filme ou no livro Nosso Lar, a presença dos chamados espíritos superiores como Jesus Cristo,não são vistos;pois espíritos desta magnitude vivem em esferas muito superiores. Somente espíritos que atingiram um estágio elevado de evolução são capazes de transitar em regiões de nível mais elevado e somente estes podem ter contato com espíritos igualmente puros.
Dessa forma, habiantes do Umbral e de colônias inferiores não possuem os sentidos e a pureza de espírito necessária para ver, para habitar, para manter contato direto com espíritos de nível superior. No caso de ver Deus a situação é ainda mais complicada. São raros os homens que já estiveram na Terra que possuem espírito puro capaz de ver, sentir e entender Deus. Um destes espíritos é o de Jesus, pois é o espírito mais puro e perfeito que já reencarnou na Terra. Como espírito puro e perfeito não precisava jamais ter reencarnado e passado pelas situações pelas que passou, a não ser para cumprir uma importante missão na Terra por amor a toda a humanidade.
Ninguém está no Nosso Lar obrigado (livre arbítrio). No filme, é mostrado uma das regiões do Umbral que é o Vale dos Suicidas. Mas existem inúmeras colônias, cidades, agrupamentos de pessoas vivendo no Umbral. Muitas destas regiões são organizadas com grandes cidades semelhantes a toda grande cidade que existe na Terra. Como no plano espiritual as pessoas se agrupam por afinidade a maioria dos grupos que se formam no Umbral são de pessoas que tem simpatia mútua, que tem os mesmos gostos, os mesmos prazeres, os mesmos problemas...
As torturadas no Umbral por outros,ocorrem porque esses espíritos não perdoaram como Jesus nos ensinou (perdoar nossos inimigos) elas vão alimentar um sentimento de ódio e principalmente de vingança. Quando o responsável por suas dores em vida acaba passando para o outro lado, acaba sendo vítima de suas vítimas. Movido pela vingança o espírito destes escravos torturados podem tentar proporcionar a mesma dor que sofreram na Terra para o senhor do engenho que agora se encontra do outro lado...
PORTANTO, somente o perdão e o arrependimento pode destruir este círculo vicioso de violência. Quem sofre precisa perdoar quem o fez sofrer. E quem fez alguém sofrer precisa se arrepender. Sem perdão e sem arrependimento só existe mesmo o sofrimento e a dor, mesmo quando estamos do outro lado da vida.
Que DEUS nos abençoe!
Acesse os links e boa pesquisa...
http://www.sej.org.br/livros/lar_br.pdf

terça-feira, 14 de junho de 2011

SOCIEDADES ESPÍRITAS DE CARAZINHO

Em Carazinho/RS(9ª região), há apenas duas casas espíritas federadas na FERGS ( Federação Espírita do Rio Grande do Sul) e que seguem os princípios da Doutrina codificada por Allan Kardec;as quais desenvolvem maravilhosos trabalhos,voluntariamente,os quais beneficiam a sociedade de modo geral.
A 9ª regional é composta pelas UME´s (uniões municipais espíritas) das seguintes cidades: Passo Fundo, Carazinho e Erechim; e pelas sociedades das cidades de Tapera, Sarandi, Espumoso, Constantina, Frederico Westphalen , Tapejara, Fontoura Xavier, São José do Ouro, Lagoa Vermelha e Soledade.
* Endereços das duas casas espíritas em Carazinho:
*Sociedade Beneficente Espírita Perseverança Salvadora. Av. Pátria 849. Centro. Carazinho. CEP 99500-000 Fone: (54)33314086.
*Sociedade Espírita Paz Amor e Caridade.Rua Almirante Tamandaré 401.Bairro Centro. Carazinho. CEP 97500-000.Fone: (54)33301933 e 33311233 .

domingo, 12 de junho de 2011

LAR EVANGELIZADO É FAROL DA NOVA ERA

"Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei". Jesus (Mateus, 18:20)
Segundo Richard Simonetti, "o culto do Evangelho é uma forma de reunir a família em torno de um objetivo comum. A comunhão familiar onde todos conversam, trocam idéias, falam de seus problemas, comentas suas atividades à luz dos ensinamentos de Jesus, representa o mais eficiente estímulo para o estreitamento das ligações afetivas, transformando o lar em porto de segurança e paz, com garantia de equilíbrio e alegria para todos".
De maneira concisa, podemos, assim, propor como objetivo principal do Evangelho no Lar: a comunhão familiar à luz dos ensinamentos de Jesus.
Deste objetivo geral decorrem efeitos ( ou objetivos secundários ) como os que citamos a seguir:
levar os ensinamentos de Jesus para a família;
orar em conjunto;
estudo + aprendizado em conjunto + informação sobre a Doutrina;
harmonização do ambiente familiar;
higienização ambiental;
conhecer e harmonizar-se com a Doutrina Espírita para prática de vida coerente com os ensinos de Jesus;
melhoria de sintonia vibratória;
esclarecimento e proteção;
fortalecimento espiritual;
abrir as portas do lar para receber os Espíritos Amigos, e
contato mais profundo com o mundo espiritual.
Para alcançar o objetivo da reunião, "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, tem sido o grande eleito. Nele encontramos as leis morais, universais e eternas, isto é, independentes de cultura, de raça, de religião e de época. São os textos do Evangelho de Jesus, comentados à luz da Doutrina Espírita, que funcionam como bússola, norteando nosso viver de acordo com as leis do Criador.
Além deste, os demais livros da Codificação podem ser utilizados, servindo principalmente à ampliação do conhecimento da Doutrina, como, por exemplo, o Livro dos Espíritos.1. Escolha o dia de sua preferência. Sugerimos um dia de fácil memorização, por exemplo, segunda ou sexta-feira.
2. Escolha um aposento silencioso e agradável da casa, de preferência a sala de jantar, e que esteja com os aparelhos eletro-eletrônicos desligados.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho.
4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho.
5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7. Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso, de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André Luiz.
9. Proferir a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz, harmonia, saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos com os quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de Deus para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
10. É completamente desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante o Evangelho no Lar.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada.
12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. Música: sim, se for do agrado de todos. Sugerimos música instrumental, em volume baixo.
(Elaborado pelo Instituto André Luiz)
Ocorreu em 06/o5/2011 o encontro Estadual da Família: Lar Evangelizado é Farol da Nova Era.
O Departamento de Assuntos da Família, DAFA/FERGS promoveram este encontro aos companheiros de ideal espírita e interessados de todas as Regiões do Estado do RS, pois os objetivos eram nobres: abrir um espaço de reflexão sobre o contexto atual dos relacionamentos familiares ensejando implantar a Era de Regeneração na Terra. Parabéns pela iniciativa e também aos participantes!
Minha família faz o Evangelho no Lar e com certeza, tudo mudou..., encaramos os problemas de forma diferente e melhor. A paz e a fé fluem nos sentindo iluminados. É maravilhoso!

A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO NA SAÚDE HUMANA


Adeilson Salles é articulista da imprensa espírita, seus livros abordam temas que vão desde romances psicografados à literatura infanto-juvenil. Esteve em Carazinho, no Centro Espírita Perseverança Salvadora.

Conheça as Entidades Federadas que compõem a 9ª região da FERGS.

Acesse os links e bom estudo!

http://www.portalespiritualista.org/adeilson-sales
http://www.fergs.org.br/portal/a-federacao/entidades-federadas/9a-regiao/#passo-fundo

AMOR ENTRE ALMAS...



Amor entre almas...Não se procura,
não se pede, não se exige...
Simplesmente acontece quando menos se espera.
Amor entre Almas é amor doação sinceridade, fidelidade,
dedicação, ternura ,prazer, e emoção.
Não importa a distância.
Amor entre almas é um resgate de vidas que chega ao fim no
sublime ato do reencontro com sua alma gêmea
tão amada ontem, tão vivenciada no hoje.
Amor entre almas não é só desejo e sexo.
É querer e sentir a presença do ser amado
dentro do coração.
É precisar um do outro como a borboleta e
a abelha precisam da flor...
Amor entre almas é tão intenso,
tão sentido por nós...que ninguém, nem mesmo o tempo
consegue apagar de nossas vidas.

http://www.gotasdepaz.com.br/default.asp

sábado, 11 de junho de 2011

JESUS BATE A NOSSA PORTA...

História do Espiritismo

No século XIX, um fenômeno agitou a Europa: as mesas girantes. Nos salões elegantes, após os saraus, as mesas eram alvo de curiosidade e de extensas reportagens, pois moviam-se, erguiam-se no ar e respondiam a questões mediante batidas no chão (tiptologia). O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador sério, discípulo do célebre Johann Pestalozzi: Hippolyte Leon Denizard Rivail.Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas, autor de livros didáticos e adepto de rigoroso método de investigação científica não aceitou de imediato os fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma força inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se identificou como os “Espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não aceitando e não divulgando nada que não passasse por esse crivo. Assim nasceu O Livro dos Espíritos. O professor Rivail imortalizou-se adotando o pseudônimo de Allan Kardec. A Doutrina codificada por ele tem caráter científico, religioso e filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está expressa em uma das máximas de Kardec, no livro “A Gênese”: "
O espiritismo, marchando com o progresso, jamais será ultrapassado porque, se novas descobertas demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto, ele se modificaria sobre esse ponto; se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará".
FEB- Federação Espírita Brasileira

DOUTRINA ESPÍRITA

A PARTIR DESTE ANO, MEU BLOG SERÁ DEDICADO AOS ENSINAMENTOS DO NOSSO PAI CELESTIAL E NOSSO MESTRE JESUS, À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA.
COM CARINHO, LUCIARA


“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”
Allan Kardec (O Livro dos Espíritos – Prolegômenos)