terça-feira, 23 de junho de 2009

ONU = PAZ


Você já deve ter visto, na TV e nos jornais, notícias sobre guerras no mundo. Hoje, infelizmente, existem várias guerras. Todas elas são desnecessárias e só deixam efeitos negativos.
“Em uma guerra não se matam milhares de pessoas. É o fim de uma acumulação de pequenas memórias”, disse uma vez um pensador chamado Cristian Boltansk. Prefira cultivar a paz a fazer guerra, ou causar conflitos que possam machucar alguém.
Uma das melhores maneiras de evitar guerras, e promover a paz, é ser solidário. Ser solidário não quer dizer só ter caridade, mas ajudar todas as pessoas a exercerem os seus direitos, a serem cidadãs. Se isso acontecer, haverá muito menos motivos para os países entrarem em conflitos.
Batalhas inúteis
O último grande conflito foi a Guerra do Iraque. Na madrugada do dia 20 de março de 2003, tropas dos Estados Unidos e da Inglaterra, com apoio de 34 países, começaram um ataque armado contra o Iraque. Foram três semanas de mortes.Os Estados Unidos disseram que o Iraque escondia armas “de destruição em massa” (capazes de matar muita gente de uma só vez). Mas, depois da invasão do Iraque, ninguém achou nada disso. Foi mais uma prova de que a guerra nunca é o melhor caminho para resolver problemas.
A Organização das Nações Unidas
A ONU, criada logo depois da Segunda Guerra Mundial (que durou de 1939 a 1945), foi feita para manter e promover a paz, o progresso social e melhores condições de vida para o mundo.Por isso, a ONU defende e incentiva a “política de boa vizinhança”. Ou seja, ela ajuda a manter as relações amigáveis entre as nações, para evitar guerras e conflitos.Ao todo, 191 países fazem parte de ONU. (Inclusive o Brasil, que entrou em 1945). A sede da Organização fica em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
O Brasil e suas revoluções
Dentro do Brasil nunca houve uma guerra, mas aconteceram alguns conflitos violentos. Na Inconfidência Mineira, em 1790, no interior de Minas Gerais, o povo lutava contra o domínio português.A Revolução Farroupilha ocorreu entre 1835 e 1845, no Rio Grande do Sul. Era um movimento provocado pela insatisfação de fazendeiros e produtores de charque (carne) contra as altas taxas na hora de vender a carne. A paz só foi assinada depois de 10 anos de conflito.Outro conflito aconteceu em 1964. Os militares derrubaram o presidente João Goulart e ficaram mais de vinte anos no poder. A Democracia começou a voltar em 1985, e o povo só conseguiu votar de novo para presidente em 1989.
As duas grandes guerras
A Primeira Guerra Mundial aconteceu de 1914 a 1918, e envolveu principalmente os países da Europa. Foi uma guerra cruel, com os primeiros bombardeios em massa, matando milhares de pessoas que nem estavam envolvidas nas batalhas.Para acabar com guerras, são feitos Acordos de Paz. O fim da Primeira Guerra Mundial aconteceu com a assinatura de um desses acordos - o Tratado de Versalhes, entre os países da Europa. O tratado determinou o desarmamento completo do Estado alemão.Já a Segunda Guerra Mundial foi de 1939 a 1945. Os países chamados de “Aliados” (entre eles o Brasil) derrotaram a Alemanha, a Itália e o Japão, que faziam parte do “Eixo”.Depois do ataque dos Estados Unidos com bombas atômicas aos japoneses, a guerra tomou proporções nunca vistas antes. As cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki foram totalmente destruídas.E a guerra acabou quando o imperador do Japão assinou a capitulação do Japão. O que é isso? É um documento que o país assina quando resolve se render.
Sem desculpas
Nas duas Guerras Mundiais, havia países que tentaram dominar o mundo, ampliando os seus territórios. Aliás, esse é sempre um dos motivos: os governantes querem que os seus países sejam mais fortes do que os outros, com mais terras, poder e dinheiro.Nenhuma dessas desculpas deve ser aceita para fazer uma guerra. Assim como as pessoas têm direitos iguais, os países também não podem ser superiores aos outros. Para evitar as guerras, o primeiro passo é respeitar as diferenças, ser solidário com todos os povos.É melhor aceitar as diferenças, e conviver num ambiente pacífico, do que brigar. Não há nenhum problema que não possa ser resolvido com conversa, com respeito. Isso vale para a sua rua, sua escola, sua cidade, para todo o mundo... Quem escolhe o caminho da guerra só consegue causar muitas mortes e destruição.
Seja um soldado da paz!
Hoje, felizmente, já se começa a falar numa cultura da paz. Desenvolver essa cultura é aprender a respeitar diferenças, a valorizar a cidadania e estimular a convivência entre pessoas das mais variadas raças, credos e convicções.
Quando se toma o caminho oposto a essa cultura da paz, as guerras trazem muitos efeitos sobre cultura, a sociedade, a política e a economia. Os acordos de paz tentam reparar os danos, mas o melhor seria nem começar a guerra, e sim manter a paz. Nada de brigas! Diga sempre não à guerra e muitos “sim” para a PAZ. Ajudar a evitar guerras, é o nosso legado. Portanto,
comecemos desde agora a ser solidário, a respeitar as diferenças, a cultivar a cultura da paz. E o mundo do futuro - que é todo seu - com certeza vai ser bem mais pacífico.

Com carinho, Luciara

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