domingo, 31 de julho de 2011

DEUS

"Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas".
Deus nosso Pai Criador, soberanamente justo, bom e misericordioso.
Compreender a natureza íntima de Deus:
AMOR – Como Pai, ama seus filhos providenciando para que a natureza possa prover nossas necessidades. Nos dá a inteligência para o nosso progresso.
SABEDORIA - Leis sábias e justas que regem todas as relações, todas as coisas, todo o Universo.
JUSTIÇA – Ele nos criou para progredirmos sempre. Ele nos concede pela Reencarnação (processo através do qual é concedido ao Espírito uma nova oportunidade de retornar a um novo corpo físico, especialmente preparado para ele) o ensejo de corrigirmos erros e imperfeições, de quitarmos débitos e continuarmos o aprendizado rumo à perfeição que é a nossa meta final.
Atributos de Deus:
Deus é a suprema e soberana inteligência:
Suprema: Superioridade; poder ou autoridade suprema; preponderância; proeminência; hegemonia; primazia. (De supremo.)
Soberana: Que ocupa o primeiro lugar; o mais elevado ou graduado , que exerce um poder supremo, absoluto; magnífico
Deus é eterno: Devemos entender como eterno o que não teve princípio, nem terá fim.
Deus é único: A unicidade de Deus é consequência do fato de serem infinitas as suas perfeições.
Deus é imutável: Entendemos como imutável, o que não se altera.
Deus é imaterial: A sua natureza difere de tudo o que "chamamos matéria". Se a sua natureza fosse material, ele estaria sujeito às próprias transformações da matéria (o que seria contraditório ao seu atributo de imutabilidade).
Deus é onipotente: Que tem poder ilimitado; Todo-Poderoso. Se Deus não possuísse o poder supremo, sempre se poderia conceber uma entidade tanto ou mais poderosa do que Ele. Todo o poder está em Deus.
Deus é soberanamente justo e bom: A providencial sabedoria das Leis Divinas, se revela das pequeninas, às maiores coisas. A soberana bondade implica na soberana justiça, porquanto, todos os seres foram criados da mesma forma, não havendo parcialidade, nem tratamento diferenciado com relação a qualquer de suas criaturas.
Deus é infinitamente perfeito: É impossível conceber-se Deus sem o infinito das perfeições, sem o que não seria Deus, pois sempre se poderia conceber um ser que possuísse o que lhe faltasse. Sendo infinitos os atributos de Deus, não são suscetíveis nem de aumento, nem de diminuição.
Deus é Onisciente: Que tudo sabe; cujo saber é ilimitado;
Deus é Onipresente: no sentido de que se encontra em todos os lugares, etc.
Em "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec, na questão n.º 11, indaga: "Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade?" Os Espíritos responderam: "Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria. Quando, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá."
Deus, porém, não pode ser percebido pelo homem em sua divina essência. Mesmo depois de desencarnado, dispondo de faculdades perceptivas menos materiais, não pode ainda a espírito imperfeito perceber totalmente a natureza divina.
"Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras ..."
A inteligência de Deus se revela em suas obras como a de um pintor no seu quadro; mas, as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou.
( O Livro dos Espíritos – Das Causas Primárias – Perguntas 01 à 16; 50 à 51 )
( A Gênese – Cap. I, 10 à 16; 20; 24. Cap. II itens 1 à 7; 8 à 19)

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